Belezas e Feras das Profundezas do Mar: 10 Criaturas Subaquáticas com Aparências Incríveis

Os oceanos do mundo são estudados há muito tempo. No entanto, suas profundezas permanecem um mistério para a humanidade, assim como seus habitantes. Apesar disso, as pessoas ainda conseguem capturar imagens de vida aquática incomum.

Dumbo, o polvo

O polvo recebeu esse nome por sua semelhança com o personagem Dumbo, do desenho animado da Disney. Suas nadadeiras lembram as orelhas de um elefante — são tão grandes em relação ao seu corpo quanto as do personagem. Essas "orelhas" o ajudam a nadar. Oito pequenos membros também o auxiliam nessa atividade.

Apesar de sua aparência fofa, o polvo-dumbo é um predador. Ele captura suas presas em alta velocidade, agarra-as com suas nadadeiras e as engole inteiras. O polvo-dumbo vive nos oceanos Pacífico e Atlântico, em profundidades que variam de 100 a 7.000 metros.

Pipistrelo de focinho curto

Muitos consideram este animal o habitante mais engraçado das profundezas do mar. O peixe-morcego não nada, vivendo a profundidades de 200 a 1.000 metros. Passa a maior parte do tempo num só lugar, mas por vezes caminha pelo fundo do mar usando as suas pequenas barbatanas.

Possui um corpo achatado com pequenos espinhos e lábios vermelhos brilhantes. Sua carapaça o protege de predadores — penetrar essa armadura exige mandíbulas incrivelmente fortes.

Ele atrai presas com um crescimento especial. O peixe possui uma pequena vara de pesca com uma isca aromatizada na ponta.

Anjo Azul

Este pequeno molusco recebe seu nome devido à sua coloração e à maneira como "flutua" na superfície da água. Enquanto nada de barriga para cima em busca de presas, o peixe-anjo-azul engole uma bolha de ar, o que o torna mais leve e impede que afunde.

Sua coloração especial permite que ele se proteja — ele é invisível tanto para aves de rapina vindas de cima quanto para predadores aquáticos vindas de baixo. O molusco atinge de 5 a 8 cm de comprimento.

Nas laterais, possui ceratas — projeções semelhantes a dedos onde ocorre a digestão. Apesar de seu pequeno tamanho, o peixe-anjo-azul é um predador.

Lulas gigantes

No século XIX, a maior lula já registrada recebeu o nome de Architeuthis. Seu estudo começou em 1861, quando marinheiros trouxeram um exemplar morto para a costa.

Na caça, a lula é extremamente agressiva e rápida. O maior exemplar já registrado media 16,5 metros. No entanto, espécimes menores, geralmente entre 10 e 14 metros de comprimento, são os mais comuns.

As fêmeas dessas lulas são maiores, podendo atingir 275 kg de peso, enquanto os machos pesam apenas 150 kg. Cientistas acreditam que, nas profundezas inacessíveis aos humanos, vivem indivíduos de até 50 metros de comprimento — semelhantes ao lendário Kraken. Essas lulas se alimentam de outras lulas e de outros peixes de águas profundas.

Água-viva de atol

Esta água-viva vive onde a luz solar não penetra — a profundidades de 700 a 5.000 metros. Quando percebe perigo, começa a brilhar com uma luz vermelha intensa chamada bioluminescência. Esse processo ocorre devido à quebra de uma proteína chamada luciferina em seu corpo, o que causa o brilho. Isso atrai grandes predadores.

No entanto, elas não comem a água-viva, mas sim seus inimigos — aqueles que causaram problemas para a Atolla. Outras águas-vivas emitem um brilho ao atacar suas presas. Somente a Atolla faz isso para se proteger. Essa habitante vermelho-sangue dos mares e oceanos nunca sobe à superfície, portanto, as pessoas não têm motivos para temê-la.

harpa de esponja

Essa esponja recebeu esse nome por sua semelhança com um instrumento musical, uma harpa. Essa criatura das profundezas marinhas foi descoberta pela primeira vez na costa norte da Califórnia.

Ao contrário da crença popular de que as esponjas se alimentam de bactérias, a esponja-harpa é um predador. Ela atrai pequenos crustáceos com ganchos localizados nas pontas de seus apêndices. Uma vez que a presa é capturada, ou melhor, presa a esses ganchos, a esponja imediatamente a envolve com uma fina película e começa a se alimentar lentamente.

Quanto mais lóbulos a esponja tiver, mais presas ela poderá capturar. A esponja-harpa vive a profundidades de 3 a 3,5 quilômetros.

Caranguejo Yeti

O caranguejo-yeti é branco e coberto por pelos da mesma cor. Essas características lhe dão o nome. Esse caranguejo vive em águas frias em profundidades extremas, onde a luz não penetra. Por isso, o animal é completamente cego.

O caranguejo desenvolve minúsculas bactérias em suas garras. Como essa criatura ainda não foi completamente estudada, as opiniões dos cientistas sobre esses microrganismos divergem. Alguns acreditam que o caranguejo os utiliza para purificar a água ao seu redor, enquanto outros acreditam que ele os ingere.

A carne desse caranguejo tem gosto de ovo podre, por isso não é consumida, e se for pescado, é entregue a cientistas para estudo.

Dragão Marinho Folhoso

O corpo inteiro dessa criatura é coberto por "folhas". Essa característica a protege de predadores, tornando-a invisível na paisagem marinha. No entanto, essas estruturas não auxiliam na locomoção — esta é realizada apenas por duas pequenas nadadeiras localizadas em suas costas e peito.

O dragão-marinho-folhoso é um predador. Alimenta-se engolindo a presa inteira. Essas criaturas incomuns podem ser encontradas nas águas rasas de mares quentes. Outra característica única do dragão-marinho-folhoso é que são os machos que geram e cuidam dos filhotes.

Lula-porco

Essa lula recebeu esse nome porque sua aparência lembra o personagem de desenho animado Leitão. Seu corpo completamente transparente é coberto por estranhas manchas pigmentadas.

Órgãos luminescentes estão localizados ao redor dos olhos. A lula nada de cabeça para baixo a profundidades de 100 metros. Por causa disso, seus tentáculos lembram um rabo de cavalo.

Salpas

Essas criaturas marinhas têm todos os seus órgãos internos visíveis devido à transparência de suas carapaças. Os animais formam longas cadeias que podem ser quebradas por uma única onda pequena. No entanto, isso não prejudica os peixes.

Essas criaturas em forma de barril podem brilhar. As salpas vivem a centenas de metros de profundidade em todos os oceanos, exceto, é claro, no Oceano Ártico. Esses animais se alimentam principalmente de plâncton através de uma pequena boca.

As profundezas do oceano sempre foram um mistério para a humanidade. Mas, graças a diversas tecnologias modernas, os humanos podem explorar profundidades cada vez maiores em busca de novas espécies.

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