6 das fobias humanas mais estranhas relacionadas a animais

Cientistas afirmam que quase todo mundo sofre de algum tipo de fobia. Enquanto algumas pessoas temem espaços fechados, o escuro ou insetos, outras experimentam fobias associadas a animais.

Alectorofobia

Esse medo incomum está associado a galinhas e pintinhos. No entanto, a pessoa não tem necessariamente medo do contato com aves. Mesmo um vídeo ou fotografia de um galo pode aterrorizá-la. Algumas pessoas com alectorofobia não suportam olhar para ovos, penas ou carne de galinha. Esse transtorno mental afeta tanto adultos quanto crianças.

Essa fobia pode ter origem em traumas de infância associados a galinhas. Também pode surgir de histórias assustadoras contadas por adultos, que usam esses relatos de terror para desencorajar crianças a se aproximarem do galinheiro. Algumas pessoas temem aves por medo de contrair alguma doença contagiosa.

Dorafobia

Esse tipo de zoofobia está associado ao medo de tocar em pelos de animais. As pessoas que sentem esse medo não têm medo dos animais em si. Elas temem tocar em seus pelos, pois acreditam que isso pode desencadear um crescimento excessivo de pelos.

Pessoas com dorafobia não suportam a visão de gatos ou cachorros peludos. Elas também sentem horror ao ver uma pessoa usando roupas de pele. Essa fobia geralmente surge após um ataque de animal. No entanto, às vezes aparece sem causa aparente, e a pessoa afetada não consegue explicar por que tem medo do cheiro e da visão de pelos.

Lutrafobia

À primeira vista, animais como as lontras parecem absolutamente adoráveis. Mas algumas pessoas pensam diferente. Elas temem que esse mamífero as ataque assim que entrarem em águas abertas. Essa fobia faz com que evitem rios e lagos, mesmo em áreas onde as lontras nunca foram encontradas.

Algumas pessoas com fobia de lontras temem não apenas a aparência e a potencial agressividade do animal, mas também o odor exalado por sua pele. Essa fobia geralmente se desenvolve após um encontro desagradável com uma lontra. Apesar de sua aparência inofensiva, esse predador pode demonstrar agressividade, ainda que em legítima defesa.

Ailurofobia

A maioria das pessoas associa gatos a animais de estimação afetuosos e carinhosos que podem preencher uma casa com aconchego e conforto. Mas para quem sofre de ailurofobia, um simples olhar para um animal peludo é suficiente para causar pânico. Alguns indivíduos com esse transtorno temem o comportamento imprevisível dos gatos, enquanto outros temem contrair uma infecção transmitida por eles. Algumas pessoas com esse transtorno sentem medo exclusivamente de gatos pretos, atribuindo-o a presságios e superstições.

A ailurofobia se desenvolve como resultado de interações infelizes com esse animal ou de instabilidade emocional. Ou seja, uma pessoa pode desenvolver um medo terrível de gatos simplesmente porque alguém lhe contou uma história assustadora sobre esse animal de estimação.

Mottefobia

Muitas pessoas têm medo de insetos, mas poucas sentem terror ao ver borboletas. A motefobia geralmente se desenvolve na infância, quando as crianças aprendem que esses insetos são perigosos. No entanto, há muitos casos em que o medo persiste na idade adulta. Quem sofre de motefobia acredita que as borboletas vão atacá-los, rastejar, bater as asas e até mesmo picá-los.

Essa fobia geralmente se desenvolve como resultado de traumas psicológicos na infância ou exposição inesperada a um grande número desses insetos. Alguns pacientes admitem ter desenvolvido medo de borboletas após visitarem zoológicos ou museus de insetos.

Pteronofobia

Essa fobia relativamente rara é mais comum em mulheres, que sentem um medo inexplicável ao ver penas. Esse medo não exige necessariamente contato direto com a ave; até mesmo um simples travesseiro de penas pode desencadear pânico.

Os pteronofóbicos não conseguem explicar a causa desse medo, pois entendem que as penas em si são inofensivas. Mas, ao se depararem com a fonte de seu terror, sofrem um ataque de pânico, acompanhado de engasgos e vômitos.

A pteranofobia geralmente tem origem na infância. O medo pode surgir de algo tão inofensivo quanto cócegas em penas. No entanto, essa fobia costuma ser consequência da ornitofobia — o medo de pássaros.

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